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segunda-feira, dezembro 16, 2013

NOS ACAUTELEMOS POIS A GUERRA DO BEM CONTRA O MAL CONTINUA



Temos em nossa vida, momentos, sejam eles bons ou ruins. Mas a vida é o que senão momentos somente? Vivemos em um mundo conturbado, onde a maldade reina no coração da grande maioria das pessoas. 

Precisamos aprender que na verdade, existe sim, uma guerra eterna contra as forças do bem, isso, todas as religiões antigas pregam. Dentro do Candomblé não acreditamos no capeta, figura alegórica criada pela Igreja de Roma como forma de manter seu fieis firmes em suas fileiras. Mas, cremos sim, que existe uma força, ou seja: o próprio mal e este dá combate ferrenho a todas as forças do bem, pois deseja de todas as formas que sejamos fieis em suas fileiras e não nas de Olorúm.

Se temos um Santo, temos que nos acautelar com o que dissemos ou pensamos, pois que: as palavras e pensamentos são sim, preces e se essas são para o mal ou o bem, depende somente de nós. Aprendemos dentro das Leis do Santo, que Olorúm criou o mundo, e após criar o mesmo, criou os Orixás, seus Ministros para que governassem este em seu nome. Mas, deveriam esses Orixás, oferecerem a Ele, prestações de contas de tudo que acontecesse nesta Terra e de tudo que nós, seus filhos, fizéssemos, pois que, somente agindo para o bem, poderíamos nos sentir filhos de Deus.

Não temos uma exatidão de como começou essa guerra, sabemos somente que ela existe sim, e devemos nos acautelar com isso.

Somos filhos de um mesmo Pai e não podemos de forma alguma oferecer armas para que esse inimigo nos jogue contra o Criador. Temos que atentar para suas leis, afinal, são elas que nos garantem que no futuro venhamos a fazer parte desse Universo maravilhoso que é o mundo onde vivem nossos Orixás, antepassados que aqui viveram e deram sua cota de dor e sofrimento para que nós, seus descendentes pudéssemos gozar de dia melhores.

Porém, mesmo dando essa cota, eles sabiam que a guerra estava longe de terminar e para isso, deixaram seu legado, ou seja, essa religião que tanto amamos, que infelizmente é tão pouco compreendida por todos. Mesmos pelos que se dizem adeptos, pois que, sua fé depende de terem seus anseios atendidos. Mas, essas pessoas são na verdade, espíritos muito longe de terem a fé verdadeira, pois que, esta não se condiciona com pedidos atendidos.

Quando fazemos uma consulta aos Orixás e damos presentes para termos determinados pedidos atendidos, temos que nos lembrar que não depende somente deles para que as coisas se resolvam, eles também dependem da aprovação de Nosso Pai Eterno.

E nessa labuta toda quem ganha é o mal, que vê nessas pessoas de pouca fé, a fonte verdadeira para dar seguimento em sua luta contra o bem, e assim, segue-se a batalha, alimentada pela falta de fé e de amor que muitos ainda possuem.

Por outro lado, temos pessoas que se dedicam a amar ao próximo incondicionalmente, que amam seu Orixá tão somente pelo fato de amar, pois creem, e de forma correta, que seu Orixá é apenas uma religião e não uma fonte de mágica como as que vemos em filmes ou lemos em livros. Viver para o Santo, é amarmos um ser que já viveu sim, antes de nós aqui no Planeta e que hoje habita as esferas mais próximas de Olorúm, e que, nos aguardam nesse local.

Enquanto não amarmos nosso Orixá incondicionalmente, enquanto não aprendermos que somente através da fé verdadeira teremos paz, essa guerra continuará e a cada dia, mais pessoas terão na fileira das forças inferiores. Se observarmos com atenção, veremos que até mesmo, líderes religiosos, são usados por essa força e se alimentam de sua ira, quando saem atacando a todos sem discriminação, pois somente sentimentos inferiores são capazes de alimentar essa força negativa e inimiga de todos os que realmente temem a cólera de Deus. Nos acusam constantemente de sermos adeptos do capeta, mas, nunca vemos pessoas feitas no Santo e que são realmente tementes aos Orixás agredirem a quem quer que seja. Então, nos resta a pergunta: somos nós filhos do cão ou são eles?

Temos que nos acautelar, amarmos as pessoas, sem distinção de cor credo ou raça, porque somente assim daremos cabo a essa força que nutre-se de sentimentos ruins. Quando somos atacados e perdoamos nosso agressor, simplesmente fazemos com que o mal, saia furioso de nosso caminho e de nossa vida, porque não encontrou ali, a morada que buscava. Quando acendemos uma vela para nosso Orixá ou para nossos Guias e pedimos que ajudem nossos inimigos, estamos dando uma contribuição valorosíssima à Deus e seus Ministros, nossos Orixás, pois que, o inimigo das nações afasta-se de tal forma, que não consegue voltar.

Atentemo-nos pois, o soldado vai pelo toque da corneta e se encontra um toque de ódio, serão os soldados do mal, que entrarão em nossas vidas, mas, por outro lado, se o toque da corneta é de amor, os soldados do exército Divino é que se aproximam de nós e desta forma, as forças inferiores nada podem contra nós.

Presenciei pessoas que ao serem agredidas, não desejaram o mal para seu agressor, apenas pediu a seu Exú, que afastasse aquela pessoa de seu caminho, mas, que não lhe fizesse mal algum, e o resultado veio em poucos dias. Mas, se ao contrário, tivesse essa pessoa pedido o mal, estaria desencadeando uma guerra tão horrenda que temo só em pensar nas suas consequências.  

Isso prova que o amor, constrói e somente ele constrói, pois o ódio desencadeia guerra e mais nada que isso. Quando praticamos o amor, praticamos a vontade de Deus, porque Ele, não colocou ninguém aqui para sofrer miséria ou outro mal, e se assim ocorre, é tão somente pela imensa cadeia de ódio que alimenta as forças negativas desde que o mundo é mundo.

Tenhamos cuidado, oremos aos nossos Orixás para que a guerra se afaste, pois, enquanto ela persistir mais e mais vítimas deixarão esse mundo sedentas de vingança e assim sendo, as forças inferiores mais alimento encontrarão. Roguemos à Olorúm por quem nos quer mal, e assim estaremos dando nossa parte de contribuição para que a paz reine não somente em nosso mundo, mas em todos.